Câmara Municipal de Maiquinique já tem novo presidente

Com sete votos e duas abstinências, vereador Chico Batoré é eleito o mais novo presidente da Câmara Municipal...

NOVA PREFEITA DE MAIQUINIQUE, DENUNCIA À IMPRENSA DESMONTE NA ADMINISTRAÇÃO DA CIDADE

Prefeita Realizou coletiva na Câmara Municipal de Vereadores, onde abriu a "Caixa Preta"das administrações anteriores.

REDESCOBRINDO MAIQUINIQUE

Confiram belíssimas imagens digitalizadas que resgatam a história e retratam o cotidiano de nosso município ao longo de seus quase 51 anos de emancipação. (Clique aqui e confiram!)

Novos Secretário Municipais iniciam seus trabalhos

Confiram a lista dos novos nomes que irão compor as Secretarias Municipais do nosso município.

PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS JÁ APRESENTA PROBLEMAS

Em consequência do desvio de verbas, pavimentação de ruas está sendo refeitas poucos meses após sua inauguração, gerando enormes prejuízos aos cofre públicos municipais

Atenção Concurseiros e Vestibulandos!

Atenção concurseiros e vestibulandos de plantão! Disponibilizamos aqui no blog uma série de links onde vocês poderão encontrar apostilas e vídeo aulas grátis!

sexta-feira, 12 de março de 2010

UMA AULA DE CIDADANIA



O que fazer com as Garrafas PET? Essa é uma pergunta que muita gente têm feito. Pensando nisso o Gazeta trás para os leitores uma história incrível de cidadania, e esforço em prol do meio ambiente.
Transformando o que para muitos é lixo, o professor Ivan, 33 anos, criou seu próprio maquinário e uma técnica exclusiva para produzir vassouras de garrafas PET.  A criatividade do professor (inventor) está transformando um problema ambiental em solução que poderá gerar emprego e renda para várias famílias, além de sua enorme contribuição para a limpeza do meio ambiente. Na sala de sua casa ele montou uma pequena cooperativa (já podemos chamá-la assim), de vassouras ecológicas confeccionadas a partir de garrafas PET.
Para tornar sua idéia possível, ele usou o conhecimento adquirido com vários anos de trabalho dedicado a marcenaria, fabricação de móveis e brinquedos, daí então, desenhou e montou suas engenhocas de madeiras que foram responsáveis pelos primeiros fios de plástico dando origem as vassouras ecológicas.  Hoje, Ivan ainda espera por uma maior conscientização da sociedade, e pensa ainda em aumentar a produção, que hoje é feita somente por encomendas. Ele já conseguiu vender algumas de suas vassouras, que obteve excelente aceitação e aprovação dos seus compradores.


QUANDO SURGIU A IDÉIA.
A idéia surgiu quando Ivan juntamente com alguns colegas professores, organizou a semana do Meio Ambiente em nossa cidade em 5 de junho de 2009.
“a iniciativa surgiu a partir do dia 5 de junho de 2009, com a programação que houve no Colégio Altair Almeida Meira, onde eu sou professor, durante os trabalhos da Semana do meio ambiente. Quando finalizamos os trabalhos da semana do meio ambiente, nós pegamos dois alunos e começamos a trabalhar com reciclagem na escola, e principalmente da nossa cidade”. Daí a gente conseguiu um espaço, onde era a cesta do povo, para guardar o nosso material, além disso, tivemos a ajuda de um amigo meu, Capixaba, que nos deu apóio, cedendo alguns materiais...”, narra o Professor.
Como um verdadeiro cientista, ele foi realizando pesquisas e observando o destino que era dado a essas garrafas, a quantidade consumida em nosso município por mês e o destino destas no nosso meio ambiente.  Observou que era possível extrair um fio das garrafas de PET e com isso confeccionar sonhos.  Foi então que surgiu a idéia da vassoura.  A primeira peça foi usada por um pecuarista da região, que aprovou a resistência e a durabilidade do produto.
“Eu mesmo montei minhas máquinas de acordo com as idéias que vi na internet e na TV... Cada dia eu encontrava uma maneira mais rápida e prática para desfiar a garrafa e puxar o fio da pet. No início eu fiz algumas pesquisas a respeito da quantidade de garrafas que eram consumidas em nossa cidade, e descobri, por exemplo, que em nosso município são consumidas mais de 1600 garrafas pet por semana... Minha meta é produzir de 100 a 120 vassouras por mês, cada vassoura, utiliza em média 14 ou 17 garrafas pet, dependendo do formato...” 






  Ainda na primeira fase, a fábrica possui uma máquina, confeccionada pelo próprio Ivan, com madeiras e algumas sucatas, que funcionam manualmente. Hoje Ivan lamenta não ter um pouco mais de tempo para trabalhar na sua cooperativa e conta ainda que, não teve apóio de nenhuma associação, ou órgão público para a implantação de sua cooperativa, o que acaba dificultando o trabalho do professor, que sonha  um dia poder gerar mais emprego e renda para mais pessoas. Ivan diz ainda que, apesar da falta de apóio e de incentivo dos órgãos públicos, ele vai continuar com a cooperativa.
COM A PALAVRA, O PROFESSOR:
  “Isso aqui prá mim é uma terapia... Trabalho com marcenaria desde pequeno, e é isso que gosto de fazer... É muito bom trabalhar nesse projeto... Estou criando algo útil... O que atrapalha o surgimento de projetos como este é a falta de apóio dos poderes públicos, pois estes só querem ajudar pelo interesse político... A durabilidade dessas vassouras pode chegar a cinco vezes mais que as vassouras de piaçava... A falta de apóio e incentivo dos órgãos públicos, não só dificultam, como também inibem a criação de outras cooperativas como esta...”
Além do projeto de reciclagem e confecção de vassouras a partir de garrafas pet, o Professor Ivan tem vários outros projetos ambientais. Alguns de imensa importância, como por exemplo; a questão da nascente do nosso rio (Rio Maiquinique) que está morrendo! Ivan, juntamente com várias outras pessoas, fundou uma associação, a qual, visa angariar fundos para poder comprar a faixa de terra que circunda a nascente do rio, a fim de reflorestar a área e assim preservar a frágil nascente. Mas como ele próprio disse acima, o trabalho torna-se imensamente difícil, devido a falta de interesse do poder público em preservar nosso rio.
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A face do descaso

O nosso município já sofre com a falta de serviços essenciais à população, tais como, mau fornecimento de água nos novos bairros , ruas esburacadas, falta de assistência jurídica em nossa cidade, falta de um órgão para emissão de documentos de identidade, título eleitoral, dentre outros. Enfim, problemas que vão do transporte escolar a precária situação do cemitério. Mas agora o descaso atingiu o seu extremo. O cartório de nossa cidade acaba de fechar as portas, e deixar a população sem nenhuma assistência cartorial.

  Segundo o tabelionato a falta de serviços
cartoriais em nosso município irá afetar profundamente a vida da comunidade, pois, “É por meio da certidão de nascimento que a criança pode ser matriculada na escola. Sem esse documento não há como ter acesso aos demais documentos e benefícios sociais, como aposentadoria e o programa Bolsa Família.”
   Como o próprio tabelião afirma, é a partir do registro de nascimento que o cidadão pode ser atendido em hospitais e postos de saúde. É por meio da certidão de nascimento que a criança será matriculada na escola. Sem esse documento torna-se inviável o acesso aos demais documentos e benefícios sociais,      (aposentadoria e o programa Bolsa Família). Os assuntos referentes ao cartório, que aqui em nossa cidade já eram difíceis de serem resolvidos, agora terão que ser resolvidos em Macaraní. Ou seja, novamente nos tornamos dependentes da cidade de Macaraní para resolver os serviços mais elementares do nosso dia a dia. Em 16 de Julho de 1962, Maiquinique conseguiu sua emancipação política de Macaraní. Quase 48 anos depois, ainda nos vemos presos a Macaraní, por conta da fraqueza, do comodismo e da falta de respeito dos nossos governantes, que parecem ser surdos mudos e cegos diante de um fato tão absurdo!
   Sabemos sim que os serviços cartoriais são de responsabilidade do Estado. Mas também sabemos que se em Maiquinique houvesse liderança política, ainda mais em ano eleitoral, o Estado pensaria duas vezes antes de fechar o cartório. Ou do contrário, bastava que o município e o Estado entrassem em acordo mútuo para que o cartório continuasse a servir a população em nossa cidade. Portanto, caros leitores, há uma diferença enorme entre governar e LIDERAR.
   Em função da forma como o tema tem sido tratado pela prefeitura, a população espera que o poder público de nossa cidade reveja sua postura, que ao que parece é de neutralidade diante do assunto, e dê o devido respeito aos cidadãos Maiquiniquenses, trabalhando para trazer de volta os serviços cartoriais para a nossa, carente, cidade. A POPULAÇÃO AGRADECE.


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