Câmara Municipal de Maiquinique já tem novo presidente

Com sete votos e duas abstinências, vereador Chico Batoré é eleito o mais novo presidente da Câmara Municipal...

NOVA PREFEITA DE MAIQUINIQUE, DENUNCIA À IMPRENSA DESMONTE NA ADMINISTRAÇÃO DA CIDADE

Prefeita Realizou coletiva na Câmara Municipal de Vereadores, onde abriu a "Caixa Preta"das administrações anteriores.

REDESCOBRINDO MAIQUINIQUE

Confiram belíssimas imagens digitalizadas que resgatam a história e retratam o cotidiano de nosso município ao longo de seus quase 51 anos de emancipação. (Clique aqui e confiram!)

Novos Secretário Municipais iniciam seus trabalhos

Confiram a lista dos novos nomes que irão compor as Secretarias Municipais do nosso município.

PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS JÁ APRESENTA PROBLEMAS

Em consequência do desvio de verbas, pavimentação de ruas está sendo refeitas poucos meses após sua inauguração, gerando enormes prejuízos aos cofre públicos municipais

Atenção Concurseiros e Vestibulandos!

Atenção concurseiros e vestibulandos de plantão! Disponibilizamos aqui no blog uma série de links onde vocês poderão encontrar apostilas e vídeo aulas grátis!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Gazeta Maiquiniquense... veja além do que seus olhos conseguem enxergar!!!



A função do Gazeta é contar histórias reais, das mais felizes até as mais tristes ou cheias de corrupção. É mostrar para a sociedade o que está acontecendo em nossa cidade. Para alguns pode não ser importante, para outros qualquer pessoa pode escrever ou falar sobre isso ou aquilo. Mas nos aprendemos o quanto que temos de ser imparciais, o quanto que temos que segurar os nossos sentimento para não chorar diante de notícias tristes ou xingar alguém quando escrevemos algo sobre falcatrua e corrupção. O campo de Jornalismo do Gazeta tem maturidade para reivindicar uma área própria, um espaço nas agências de pesquisa para que se faça justiça à sua importância e se reconheça o seu objeto.





Então pessoal podemos afirmar aqui que o Gazeta Maiquiniquense hoje, tem uma função essencial na nossa sociedade. Ele é divisor de águas, é o fiel escudeiro da democracia. Ele tem condições de denunciar onde estão ocorrendo os erros, de averiguar onde acontecem os fatos que interferem no regime democrático e tem a função básica de educar a sociedade. E já há muito tempo nossa cidade se fazia carente de um jornal que tomasse a direção. Muitos sim, sempre tiveram vontade de fazer o que nos estamos fazendo, mas, talvez por não ter um apóio, ou por falta de coragem, não faziam. Apóio nós não temos, mas coragem, creiam, nós temos de sobra









Por: Rafael de Jesus





                                                                                                                                        

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DEMOCRACIA

Democracia. Palavra grega que significa, basicamente, “governo do povo”. A mais perfeita forma de governo que se conhece até hoje. Palavra que rege a nossa constituição, e que está acima de qualquer interesse individual. No dia 3 de outubro do ano passado, Maiquinique foi às urnas para escolher nove vereadores para legislar pelo povo na câmara municipal. Maiquinique exerceu assim a democracia. Pouco mais de um ano depois, a população, que havia ido aquela câmara para cumprir com seu papel de cidadão fiscalizador ativo e responsável, assiste estarrecida a um ato vergonhoso e absurdo. Ao invés de assistir a leis e projetos que são colocados em pauta, viu-se um vereador em fúria. Um homem “infantil”, arrogante, e, sobretudo um tirano. Viu-se um vereador, que se diz presidente da câmara, (este fora posto lá por vias antidemocráticas) nervoso, perdido em si mesmo, devido as mazelas e desmazelas que o mesmo vem praticando. Vimos um meninão mimado, acostumado a fazer travessuras adultas, (essas são as piores) e se esconder nas saias da mãe. Um indivíduo que não aprendeu a fazer nada na vida, a não ser se sentar na sua cadeira de vereador e cochilar. Mas vimos também surgir um vereador (Juliano Silveira), indignado com as mazelas deste marajá, e dispostos a trazer aos olhos do povo, o mar de lama e corrupção que envolve a nossa administração . O senhor presidente não gostou, é claro. E num ato infantil, fez com que vários jovens e adultos presenciassem a mais vergonhosa falta de ética, e respeito aos princípios democráticos. Com medo do que o vereador Juliano Silveira ia falar a população. Com medo visível em seus olhos mansos, de que viessem à tona as suas falcatruas, e irresponsabilidades frente à câmara, o presidente da câmara, numa falta de respeito e ética, não permitiu ao vereador Juca que este falasse na câmara municipal, no momento em que a palavra estava franqueada ao mesmo. O povo que presenciava aquela seção, indignado e revoltado, imediatamente deixou a câmara, em forma de protesto a esse absurdo. Agora eu lhes pergunto: Democracia?... Onde esteve a democracia na última terça feira, na seção ordinária da câmara municipal?  Até quando esse “presidente” da câmara vai praticar desses atos absurdos e permanecer impune? É justo que um indecente destes, continue na presidência da nossa câmara municipal, usando-a em benefício próprio? Diga-me qual o valor moral deste presidente? Diga-me um só? Ou então me dêem dez atos de moralidade deste vereador, e eu construirei um bordel. E me desculpem se sou um pouco radical, mas a verdade é que desconfio com princípios, daqueles que lucram com sua posição política, ou com o cargo público que ocupa. Mas isso é o que se pode esperar de um vereador que tem uma comissão executiva de mandioca.

Intolerância

Maiquinique, 30 de novembro de 2009, segunda feira.



Um dia marcado por uma noite trágica; descontrole, ódio, raiva, sangue, morte, espancamento, linchamento... Intolerância. Essa dita noite abalou o emocional da nossa comunidade, resultado daquilo que podemos chamar de: “chacina”. Hediondo, premeditado, infanticídio, homicídio, dolo, seja lá qual tenha sido o crime o fato é que o episódio fugiu totalmente a rotina da nossa cidade, até então, pacata cidade. Agora paira sobre nossas cabeças uma série de perguntas:  quem somos? Será que realmente somos um povo acolhedor, pacato, hospitaleiro? Historicamente quantas mortes foram necessárias para que hoje tivéssemos autonomia como município, o que os mais velhos não contam sobre a nossa emancipação? O que acontecia em nossas terras na época dos coronéis, nos bastidores da política? O que houve com os índios que deram nome ao nosso rio? Será que somos realmente um povo pacato, ou temos uma predisposição genética cruel e impiedosa adormecida no cotidiano da rotina? Na verdade, somos o que somos e desconhecemos nossa própria capacidade, tanto para o bem, quanto para o mal. Não somos um caso isolado, ao contrário, somos um caso novo, nos surpreendemos por ter acontecido “aqui” aquilo que se repete pelo mundo inteiro todos os dias. Tragédias como essa da noite da última  segunda feira, nos faz rever nossos conceitos sobre a humanidade. O que de fato acontece no profundo da mente humana? O que Freud não explica? Até que ponto pode chegar a crueldade? Existe bondade sem interesse, somos bons ou maus? Afinal, o que há no recôndito da natureza humana? Somos incapazes de detectar nas entrelinhas do diálogo a maldade nas pessoas, temos o errôneo hábito de diagnosticar o malvado nas pessoas mais explosivas, enquanto valorizamos os calados, os que poupam as palavras e escondem segredos no próprio silêncio. Infelizmente, homicidas não trazem na testa o nome “assassino” , estes muitas vezes ainda nem sabem que são assassinos, tudo depende de uma reação ou um estopim, resultante de uma determinada ação. Nietzsche dizia que: “não há fatos, mas sim, interpretações”. Sendo assim, qual deve ser a nossa interpretação sobre o que leva alguém a matar o próprio filho? Ou que não seja filho, mas uma criança ingênua, indefesa, pequena, inocente, incapaz de entender o perigo, ou ainda, incapaz de pedir socorro ou gritar por ajuda, apenas... Criança. Mãe e filho, ambos brutalmente assassinados, sabe-se lá por que. A verdade é que ninguém sabe ou vai entender na noite do dia 30, qual teria sido o real motivo que interrompeu abruptamente a vida de uma jovem mãe e seu pequeno filho, que certamente já era a razão da sua vida. Há rumores de que o algoz deste trágico episódio era home de confiança de uma autoridade influente em nossa cidade, se de fato isso é verídico as autoridades maiquiniquenses precisam urgentemente reavaliar seus conceitos sobre “confiança”. Por hora, tudo que se pode compreender nessa tragédia, foi a intolerância da comunidade que indignada condenou a morte o assassino dessas duas vidas. Aquele que deveria ser o pai terminou como o autor dessa fatalidade monstruosa, e a intolerância que o fez praticar esse duplo homicídio foi a mesma que o condenou a um fim doloroso e requintado com muita crueldade nas mãos da população inconformada pela perversidade que o mesmo praticou seus crimes. Ironicamente, 48 horas depois que a igreja católica promoveu um evento contra a violência em nossa cidade, foi assim que terminou a noite da ultima segunda-feira de novembro de 2009: três homicídios violentos repletos de crueldades e perversidades, pai mãe e filho, todos vítimas da intolerância. A única coisa que podemos afirmar depois dessa desgraça é a de que somos herdeiros legítimos da origem mal contada da nossa fundação, filhos do passado, agora mais presente do que nunca. De qualquer forma, a atitude covarde, premeditada e monstruosa de uma mente fraca e um coração vazio, alastrou a revolta e foi impossível conter a fúria e o ódio dos populares, que sentiram na alma a dor do assassinato brutal de uma criança indefesa, e isso acabou desencadeando a maior ação violenta dos últimos tempos em nossa cidade. Uma data sangrenta que manchará para sempre a história da nossa comunidade. Assim termino este texto fazendo uma pergunta e em seguida um comentário: se o delegado e os policiais já habituados a lidar com atrocidades diversas, ficaram chocados e perplexos após verem o corpo da criança ao lado da mãe morta, então como vamos dizer que um crime não justifica o outro? Se uma barbaridade dessas estremece o emocional de autoridades experientes, o que dizer da população de uma cidadezinha do interior? De certo que o povo radicalizou geral, mas como diria o famoso caçador africano, Aliakim Mabuto Zamba: “um animal selvagem oferece menos perigo quando está morto”





                                                                                                                             Por: Vicente Pedreira



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