Cinco jovens entre 24 a 27 anos, viveram momentos de terror no último dia 11, ao iniciar a distribuição de panfletos informativos que abordava a notícia de que o Ministério Público Federal teria denunciado o deputado estadual, José Ilo, e o Prefeito Agenor Neto, por fraude de mais de 700 carteiras de trabalho com o seguro-desemprego. Os jovens foram torturados covardemente por capangas do prefeito e policiais, jagunços do mesmo. Tormento, ameaça a imprensa, espancamento ao ar livre na Rua Floriano Peixoto, no Centro de Iguatu, onde, o jornalista Vicente Araújo e uma segunda vítima, foram espancados com capacetes, chutes e socos, em seguida levados para um terreno baldio, para aguardar a captura dos demais integrantes da equipe.
De forma brutal e covarde, outras três pessoas foram coagidas e forjadas a entrarem em um carro palio, por homens que se identificaram serem policiais militares. Todos foram levados para um matagal, aproximadamente, 12 quilômetros da comunidade do Barro Alto, que fica entre a divisa de Iguatu e Jucás.
Durante três horas, as cinco vítimas, foram espancadas, massacradas, torturadas, humilhadas, de forma brutal e covarde. Entre os agressores estavam o chefe de gabinete da prefeitura de Iguatu, ‘Teogenes”, o sargento “Bandeira”, e seguranças privados do prefeito. As vítimas foram prestar os depoimentos na Delegacia Civil e fazer o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, no município.
Após toda essa barbárie cometida, as vítimas foram obrigadas a ficarem despidas, servindo de alvo de fotografias, filmagens e gravações, enquanto, outros urinavam nas cabeças das mesmas. Segundo o jornalista, todos levaram socos, pontapés, além de serem arrastados por mais de 50 metros entre um carro e outro. O município passa por uma onde de ameaças devido as questões políticas. “Nesse território só nós cantamos de galo”, disse um dos agressores não identificados.
Entre eles, estava o acusado por espancar o radialista Val Lima, há uma semana atrás. Esse desespero está calando os meios de comunicação e censurando a liberdade de imprensa e de expressão. “Fui vítima desses brutos, covardes e imorais, a imprensa tem seus meios e suas formas de difundir a informação coerente e verdadeira. Infelizmente, para alguns, a verdade prejudica e fere”, disse o jornalista.