MAIQUINIQUE: O PREFEITO INVISÍVEL

MAIQUINIQUE: Nos meios políticos e até nas ruas, não se comenta outra coisa senão o ‘desaparecimento’ do prefeito Jesulino Porto, que há mais de duas semanas não aparece na prefeitura para atender os cidadãos. Sem aptidão para o cargo, Jesulino delegou, irresponsavelmente, todos os poderes a parentes e auxiliares, só aparecendo nas fotos. Quando alguém o procura na prefeitura, onde deveria dar expediente,  a resposta é sempre a mesma: “o prefeito não está atendendo hoje”.

Embora Jesulino tenha essa característica de se mostrar alheio e omisso aos problemas da comunidade, vivendo eternamento em um mundo irreal construído por ele próprio e por elementos aproveitadores que se intitulam “amigos”, o seu afastamento das atividades públicas é preocupante, pois deixa transparecer que a cidade está sem governo, sem comando, entregue às baratas e aos ratos de plantão.

Na prefeitura, desde o primeiro dia da sua desastrosa administração, quem dá as cartas mesmo é o secretário Gimaldo Bispo, “Escurinho”, que por sua vez recebe orientação do secretário de finanças Aguinaldo da Luz, “Guina” , um secretário importado de Macaraní a preço de ouro, traquejado e escolado em todos os tipos de ‘arrumações’, o que tranformou a prefeitura de Maiquinique em um grande balcão de negócios, extremamente lucrativos.

Com um prefeito só de fachada, neófito e ausente, as coisas ficaram fáceis para as ‘aves de rapina’, que enriquecem a olhos vistos, nas barbas da indignada e impotente população, que também não compreende a indiferença e imobilismo de alguns políticos da ‘oposição’, se é que ainda existe isto por aqui, e da estranha acomodação do Ministério Público, que parece não enxergar Maiquinique.

Enquanto o prefeito faz de conta que governa, deixando que os ‘ratos’ corroam o erário público, o município acumula problemas de difícil resolução, como a grave crise na Educação, os rombos nas verbas do Fundeb e Fundef, as obras inacabadas e o fechamento do matadouro Público municipal.

Maiquinique não merece tanta desgraça em um só governo.

Postado em: sexta-feira, 6 de maio de 2011