Descupem-me a “agressividade” do título desse artigo, mas o fato é que já se tornou rotina nos programas da rádio COMUNITÁRIA Maiquinique FM 104,9, os seus “donos” utilizarem de questões pessoais ou partidárias para denegrirem, humilharem, ou simplesmente jogar toda a opinião pública contra pessoas de bem que não comungam das mesma ideias errôneas e escandalosas da administração atual.
Todos sabemos, até mesmo porque já se tornou enfadonho repetir aqui, que essa rádio é do povo, e em seu benefício ela deve ser usada. Mas seus dirigentes teimam em querer transformar esse grande meio de comunicação em propriedade privada, utilizando de todos os instrumentos ilegais possíveis para usar a rádio em seus objetivos escusos e obscuros.
O povo, que são os verdadeiros donos desse meio de comunicação, tem acesso limitado e restrito à rádio.
Questões culturais, sociais e de entretenimento, que deveriam ser discutidas, debatidas e apresentadas nessa rádio, dão lugar ao sensacionalismo mesquinho, barato e desmedido a qual alguns de seus membros vêm tentando empurrar na mente dos cidadãos de nossa cidade.
Os mesmos aproveitam-se das desgraças alheias para alcançarem seus objetivos mesquinhos e políticos.
Vemos quase que diariamente num programa de caráter ‘policial’ a apresentação de populares pedindo ‘justiça’. O que é justiça para a população sedenta de sangue, e na maioria das vezes levada pela emoção e pela ira? Qual conceito de justiça é proclamado por tal programa? Seria aquele do direito vigente em nosso país ou uma pretensa ‘justiça’ voltada para interesses mesquinhos?
O que nós, Maiquiniquenses, sabemos é que tal espetacularização da criminalidade cria apenas um clima de tensão, medo e insegurança constante, envolvendo a população num transe direcionado para interesses de grupos políticos sedentos de poder. Devemos convir que o coro daqueles que pedem justiça na verdade acaba sendo desviado para a ideia de vingança, uma vez que não se reconhecem os diretos daqueles que estão sob a tutela da Polícia e da justiça, os presos. Suas imagens são utilizadas para reforçar a apelação sensacionalista do apresentador que brada contra esses presos, de forma a mascarar as reais pretensões de audiência.
Um dos maiores absurdos deste programa “policial”, na verdade programa de entretenimento, é o horário em que o mesmo é veiculado (meio-dia), onde um locutor de reputação duvidosa, utiliza de todo o sensacionalismo possível para noticiar os crimes ocorridos no município, ou em cidades circunvizinhas. Na verdade o que ele procura é promover um verdadeiro banquete de sangue para as famílias, que escutam curiosas a notícia dos crimes cometidos em seus bairros, num clima de filme de suspense com direito até mesmo a trilha sonora. Nem as crianças são poupadas deste espetáculo sangrento. Tal programa deveria, pelo mínimo de bom senso, ser apresentados depois das 22 horas, pois a banalização da criminalidade e a espetacularização da miséria se tornaram os carros-chefes de tal programa.
Não bastasse os apresentadores serem candidatos a cargos públicos, aproveitando-se da confusão na mente do povo, tentam a todo instante se auto promoverem, levando pessoas em seus programas para pedirem ajuda ao público ouvinte numa forma de mendicância, transformando a necessidade desses cidadãos em status de audiência para seus próprios interesses.
Será que esta é a verdade que está presente “na boca do povo”. Será que é esse tipo de cultura que queremos que nossos filhos cresçam ouvindo? É com esse sensacionalismo barato e mesquinho que vamos formar nossos conceitos e nossas opiniões?
A resposta cada um de nós sabemos, mas resta-nos como alternativa ler criticamente este espetáculo, que cada vez mais toma corpo na mídia radiofônica em nossa cidade, e nos conduz a uma histeria coletiva, que ao invés de combater a violência agrava-a mais ainda em sua forma simbólica, numa espécie de sado-masoquismo sensacionalista.
A resposta cada um de nós sabemos, mas resta-nos como alternativa ler criticamente este espetáculo, que cada vez mais toma corpo na mídia radiofônica em nossa cidade, e nos conduz a uma histeria coletiva, que ao invés de combater a violência agrava-a mais ainda em sua forma simbólica, numa espécie de sado-masoquismo sensacionalista.
3 comentários:
SÓ TEM BANDIDO NESSE MEGA SOM, UM BANDO DE CLONADOR DE CARTÃOS DE CRÉDITO.
Pedófilos que andam pegando as menininhas e levando pra lá e estrupando.
solta a discarga gargamel! kkkkkkkkk
Olha, sei que a rádio é muito importante para Maiquinique. Alias, uma rádio é importante para qualquer cidade. Só que essa rádio já vem ultrapassando alguns limites que pelo bem da ética da honra e da moral da família Maiquiniquense terá que ser revistos algumas posturas que essa rádio vem assumindo desde a sua fundação até os dias de hoje. Volto a dizer que a rádio é muito importante, mas é preciso dar uma peneirada, uma enxugada na postura que alguns de seus membros vem assumindo. A rádio é comunitária, então vamos deixar o povo participar...
ABRAÇOS AO PESSOAL DO BLOG, E POSTEM MAIS FOTOS ANTIGAS DE MAIQUINIQUE PRA MIM MATAR MINHA SAUDADE DAQUELES TEMPOS DOCES..RSRSRS...QUEM VIVEU NAQUELA ÉPOCA SABE DO QUE ESTOU FALANDO.
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