A morte do menino Arthur, na última semana, causou comoção geral em toda a comunidade de Maiquinique e Região.
Arthur fora vítima de atropelamento no último dia 10 enquanto brincava próximo a sua casa, no Bairro Bela Vista.
Segundo testemunhas, um veículo invadiu a calçada onde o garoto brincava, atropelando-o e logo em seguida batendo e derrubando a parede de uma casa. O condutor do veículo fugiu do local do acidente sem prestar socorro à vítima, que foi socorrida por populares e levada ao hospital municipal, sendo logo em seguida enviado ao hospital de base na cidade de Itabuna. Arthur ficou internado por dois dias, vindo a falecer no último dia 12.
O veículo envolvido no acidente chegou a ser apreendido pela Polícia Militar, sendo liberado logo em seguida a um parente do autor do atropelamento. O que causou um profundo sentimento de indignação e impunidade nos munícipes, que reclamam da atitude e condenam a postura da polícia diante do trágico acontecimento, pois, além de a PM ter liberado o veículo, que é uma prova do crime, a mesma também não empreendeu nenhuma diligência a fim de capturar o responsável pelo atropelamento.
O protesto pela morte do menino Arthur se estendeu a várias redes sociais. No Facebook, maior rede social do mundo, usuários postavam mensagens de apoio e conforto a família do garoto. No Orkut foi criada uma comunidade em homenagem ao menino Arthur, e em vários sites e blogs há comentários de internautas pedindo a prisão dos envolvidos no acidente.
Diante do sentimento de impunidade pelo acontecido, algumas pessoas pensam em adotar uma postura radical e impensada diante do fato. É o que está explicitado na carta anônima abaixo, que está sendo distribuída em toda a cidade, e também sendo enviada por e-mails a vários cidadãos.
Diferente dos comentários das redes sociais, onde a população cobra por justiça, o texto da carta refere-se a uma forma de vingança animalesca, anárquica e brutal.
É interessante que analisemos com cautela o seu conteúdo e que acreditemos sempre na justiça, seja humana ou Divina.
Devemos clamar por justiça, sim! Exigir que se cumpra a lei no seu âmago jurídico. Cobrar respostas do judiciário e da polícia. Mas não devemos em hipótese alguma, achar que somos donos da justiça e querer sujar nossas mãos com sangue.
Vamos continuar exigindo respostas das autoridades, sempre incansáveis, mas também, sempre respeitando e confiando na lei. CARTA ANÔNIMA SUGERINDO MAIS MORTES!