Tem sido alta e frequente as faltas dos vereadores às sessões da Câmara Municipal em Maiquinique.
Com a eleição de outubro batendo na porta, os vereadores de nossa cidade parecem ter esquecido que ainda precisam legislar antes de entrar em campanha.
Na noite de ontem (terça, 19), foi realizada a última votação do projeto de Lei de Iniciativa Popular, que limitará e normatizará a exploração de monoculturas em nosso município. Um projeto de suma importância para Maiquinique, que contou com o apoio de mais de 1.106 assinaturas de cidadão desse município.
Porém, para a efetivação desse processo histórico em nossa cidade, onde a população tomou a frente dos problemas e propôs a sua vontade, apenas 6 dos 9 vereadores compareceram ao plenário da câmara para a votação do projeto. Isso para não falar sobre as sessões anteriores onde o índice de faltas tem sido muito alto e frequente.
Isso reflete a falta de compromisso e de respeito para com a população de Maiquinique, que se vê mal representada por aqueles que deveriam zelar e legislar com respeito e responsabilidade em prol dessa comunidade.
Mas há ainda aqueles vereadores que vão à sessão apenas por mera formalidade. Esses vereadores, sem nenhum respeito pela população que visita àquela casa legislativa, simplesmente resolvem tirar um cochilo, ou abandonam o plenário para bater papo no celular enquanto os assuntos, leis e projetos estão sendo discutidos no plenário por aqueles que cumprem o seu papel de legislador.
Em minhas idas a Câmara Municipal tenho observado que os vereadores que mais filam são os Edis, Luciano Oliveira, Zildete Gama, Celi Ferraz e Leonardo Levi.
Esse último quando resolve ir as sessões, abandona o plenário, se esconde nas dependências da câmara, e lá permanece durante toda a sessão, "batendo papos" no celular. Quando questionado por mim sobre sua repudiável atitude, este em tom sarcástico e agressivo disse “não dever satisfação de sua vida pra ninguém, e que vai às sessões quando quer, e permanece no plenário se ele quiser.”
A Mesa Diretora, sob pena de prevaricação, deverá anotar as faltas e comunicar imediatamente a Justiça Eleitoral, inclusive efetuando o corte dos vencimentos na proporção dos dias não trabalhados, aliás, como deveria ocorrer em quaisquer órgãos públicos ou privados que zele pelo princípio do direito, pois é assim que ocorre com o trabalhador quando não cumpre com sua atividade laboral a qual está destinado a exercê-la.
Fica aí o alerta aos cidadãos. Fiscalizem e cobrem dos nossos Vereadores mais respeito, compromisso e atuação em seus trabalho.