domingo, 30 de maio de 2010

DNA DO CELULAR

Afinal de contas, quem é o pai do celular?


Graham Bell e mestre “Samsung” não poderiam imaginar que anos depois de suas invenções telefônicas seria Maiquinique palco de uma exaustiva batalha sobre a paternidade do sinal de celular.
O Gazeta fazendo as vezes do programa do ratinho, resolveu traçar a genética dessa tão importante, realização tecnológica em nossa cidade e descobriu que se dependesse do governo atual ainda estaríamos passando telegramas. 
Faz muito tempo que as operadoras de telefonia alimentam a idéia de um sinal de celular aqui em nosso município, mas a burocracia e o retorno financeiro pareciam uma barreira intransponível para a realização desse projeto. Em 2006, algumas dessas empresas estiveram em nossa cidade para uma espécie de reconhecimento de terreno, mas nada saiu do papel. Então, em 2008 o presidente LULA sancionou um projeto de lei obrigando a ANATEL a cobrir todo o território nacional com o sinal de celular.  No último dia 7 estivera em nossa cidade o deputado federal Raimundo Veloso, que a convite do ex-vereador Adelson Martins, veio inaugurar o Centro de Apoio Social. Em seu discurso, que certamente já entrou para os anais da história de nosso município, o deputado Veloso apresentou um documento onde ele fazia o pedido formal para a instalação das torres de três municípios, entre eles, Maiquinique. No entanto, a veracidade desse documento não está provada somente pelo fato do próprio deputado vir a público mostrar, dizer e assumir tal responsabilidade, e como se não bastasse, o deputado ainda mandou o prefeito de Maiquinique “VESTIR UMA CALÇA”... O que será que o deputado quis dizer com isso? O fato é que a torre veio e o único deputado que até agora se arriscou em assumir essa SUPOSTA paternidade, foi o deputado Velloso. E por onde anda Heraldo Rocha?
Para nós pouco importa o paradeiro de Heraldo, a única coisa que temos certeza é que para se conseguir um sinal de celular é preciso apenas ser um município e estar dentro do território nacional, além é claro de ter um forte conchavo com o ministro das comunicações. Será que o  prefeito corrompeu também um Ministro e agente não sabia? Achamos difícil, pois, se isso fosse de fato verdade ele faria uma carreata com muito mais foguetório do que esta que vimos por esses dias. O fato de hoje termos celular em Maiquinique no governo “Participativo” foi pura coincidência, pois, se o prefeito fosse qualquer um, o sinal de celular viria do mesmo jeito. O prefeito só pegou uma caroninha no projeto de lei da ANATEL, e tenta enfiar na cabeça da população a autoria dessa novidade, desse jeito fica difícil saber quem mente mais, estaremos trocando um pelo outro e não queremos volta, afinal, são todos bananas da mesma penca. Mas é para isso que o Gazeta serve. Pra desmascarar contadores de lorotas. Enfim, quando o governo federal pressionou a ANATEL para pôr o Brasil falando, as prefeituras tinham que entrar com alguma coisa, um terreno, uma base, uma mão de obra, e a prefeitura que se recusasse a colaborar, além de ser prejudicada retardando o recebimento do sinal, prejudicaria  também a população impedindo o progresso desta cidade , aí nosso prefeito quer nos convencer da sua  gentil “boa vontade”. Mas o Gazeta deu um passo à frente e organizou uma expedição para uma reportagem especial sobre a torre de celular. No local, encontramos cinco homens trabalhando, todos funcionários da TIM, e durante as entrevistas, um deles comentou; “como pode haver gente que ainda acredita em prefeitos[...] o prefeito de Maiquinique não veio aqui nem pra trazer água pra gente beber”. Quando comentamos sobre o assunto com um dos nossos amigos, ele confessou; “Às vezes dá vergonha de ser Maiquiniquense”. A lição que tiramos disso tudo é que estamos vivendo uma época onde parece não existir verdade, ou seja, estamos rodeados por mentirosos. Mas uma coisa é certa; além da TIM que aceitou nos agraciar com os serviços de sua operadora, ninguém, exceto o governo federal, tem participação alguma no sinal de celular, nem Heraldo, nem Veloso, nem Jesulino Porto, nem Adelsom Martins... O verdadeiro pai do celular em Maiquinique chama-se Hélio Costa, ministro das comunicações que em 2008, juntamente com o governo LULA, traçou uma lei que permitia a cobertura de todo o território nacional. Pois, se não fosse por eles, ainda estaríamos na época do telégrafo.
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