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MAIQUINIQUE – O Conselho Tutelar de Maiquinique está sofrendo na pele o descaso e a situação de abandono a que foi submetido pela prefeitura municipal a mais de 3 anos.
A convite do CMDCA (Conselho Municipal dos direitos das Crianças e do Adolescente), estivemos na “casa” onde funciona o conselho, e o que vimos foi uma das entidades mais importantes de nossa cidade numa situação lastimável.
Completamente abandonados, os conselheiros Tutelares de Maiquinique não estão conseguindo prestar atendimento por falta de estrutura. As instalações do prédio estão deterioradas, os conselheiros não possui telefone disponível para atendimento a população, não possui um veículo ou qualquer outro meio de transporte necessários ao bom desenvolvimento dos seus trabalhos, e, para piorar a situação, o único computador que a entidade possuía quebrou, e agora eles utilizam um computador emprestado.
A prefeitura até realizou a pintura do prédio, mas, como das outras vezes, devido as péssimas condições em que se encontra a estrutura física da casa, tiveram que interromper o trabalho, pois seria desperdício de dinheiro público, uma vez que as paredes já estão caindo aos pedaços, e as pinturas não duram mais que 3 meses.
Desde que assumiu a prefeitura, O prefeito Jesulino Porto não tem se mostrado interessado em apoiar o trabalho deste órgão tão importante para a defesa dos direitos de nossas crianças e adolescentes. Vale lembrar que nos palanques de campanha, sempre foram parte dos discursos dos políticos o “compromisso com as crianças e adolescentes do município”.
“se o problema for um telefone, amanhã mesmo a presidente (do conselho) terá uma linha telefônica”. Disse o prefeito, seguido de muitos aplausos.
O mesmo ainda garantiu em seu discurso a contratação de uma psicóloga para auxiliar os conselheiros em seus trabalhos, e a solução para o problema do computador.
No entanto, pelo que nos relatou o presidente do CMDCA, as promessas do prefeito duraram apenas o tempo que durou os seus aplausos.
De nada adianta discursos demagógicos, se não consertar o computador, se não colocar o serviço de internet para os Conselheiros se comunicarem melhor com as promotorias de Justiça, e, o mais importante: Se o prefeito não disponibilizar o telefone (pagar a conta todo mês do telefone) e também disponibilizar um veículo (carro) para atender os conselheiros tutelares de Maiquinique.
Essas cobranças já foram feitas na câmara através de requerimento enviado ao prefeito pelo vereador Juliano Silveira (PDT), e espera-se que o mesmo, ao assistir novamente o vídeo do seu discurso aqui nesse blog, possa cumprir com suas obrigações de gestor para com o Conselho Tutelar de nossa cidade.
O Centro de Estudos e Ação Social, associação civil, fundada em 1967 por padres da Companhia de Jesus, conduzida nesses 45 de história por religiosos e profissionais vinculados à defesa dos Direitos Humanos, vem a público declarar sua indignação a covarde agressão à honra de Rafael de Jesus e Juliano Silveira, pessoas conhecidas no município de Maiquinique e circunvizinhos pelo trabalho de incentivo a leitura e pelo controle social na execução do orçamento municipal, bem como pela promoção de denúncias públicas relacionadas ao uso dos recursos públicos nesse município. O CEAS enfatiza seu desprezo a essa prática lesiva as famílias e a toda comunidade de Maiquinique, e que de longe extrapola, em suas consequências, a esfera do indivíduo. Nossa convicção é que tais agressões decorrem do trabalho corajoso e profético realizado pelas vítimas, denunciando desmandos e conclamando a mobilização da sociedade local por justiça social. 
Todos os interessados num bom papo cultural podem bater na porta da casa dele. Só precisa de um pré-requisito: ter muito tempo para ouvi-lo. Depois da segunda hora de conversa, é muito fácil associa-lo ao personagem Ed Bloom, do filme Peixe Grande (Big Fish. Tim Burton. EUA, 2003), exímio contador de história que, no delírio de morte, transforma-se num enorme peixe e continua a viver. Ed, prestes a falecer, explica para seu filho, Will, que o peixe só é grande porque ninguém consegue pesca-lo. João Bolinha idem.
